quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bullying. O que a escola pode fazer?










Bullying e Cyberbullying são temas sérios e deve ser tratado como tal. Infelizmente apesar do grande investimento de instituições e escolas em conscientizar os jovens sobre a gravidade do tema, muitas vezes os resultados ficam aquém do esperado por falta de uma exposição que faça com que os estudantes realmente sintam a gravidade do problema.
Uma alternativa para isso são os filmes e depoimentos de quem já passou pelo problema.


Os agressores agem de forma violenta e se divertem com o sofrimento da vítima
O filme “Bullying – Provocações sem limites”conta a história de Jordi, um garoto alegre, carinhoso e apaixonado por basquete que vive com sua mãe, uma enfermeira que sofre de depressão e faz tratamento psiquiátrico. Os dois se mudam por causa do tratamento da mãe e Jordi entra em uma nova escola.
Magro e desengonçado o novato vira alvo de piadas e brincadeiras de mal gosto por parte de um grupo de alunos da sua sala. É muito comum novos alunos terem dificuldade de adaptação e sofrerem desse tipo de agressão. Justamente por se sentir deslocado com a mudança Jordi vira um alvo fácil para Nacho, o “valentão do colégio”.
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Nacho agride Jodi fisicamente e psicológicamente
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O filme mostra superficialmente que Nacho tem um histórico de violência doméstica, outra característica bastante comum dos agressores. Sarcástico e violento o jovem não tem limites e manipula sua vitima da maneira mais cruel possível. No começo ele aparece como colega de Jordi como se quisesse fazer amizade com o garoto. Aos poucos ele começa com brincadeiras e piadinhas que tomam proporções insuportáveis e que fazem da vida da vitima um inferno.
Dentre as agressões de Nacho estão humilhação, perseguição e violência física. Para piorar a situação o jovem é visinho de Jordi, o que permite que ele continue com o Bullying fora do ambiente escolar. Sem perceber a vitima vai se envolvendo cada vez mais no jogo psicológico do agressor até se ver impossibilitado de pedir ajuda ou reagir.
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Muitos colegas mesmo não concordando com as agressões são coniventes.
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Segundo especialistas quem sofre Bullying costuma se isolar e esconder o problema de seus amigos e familiares. É como se ela se sentisse culpada pela situação e merecedora das agressões. No caso de Jordi podemos ver que esse comportamento é agravado pelo fato de sua mãe passar por problemas psicológicos. A fim de protegê-la, o garoto esconde o problema e até mesmo mente quando a origem de seus hematomas é questionada.
A posição da escola no filme também é retratada de maneira bem próxima da realidade. Mesmo sendo avisada a diretora custa a acreditar que na “sua escola” exista um caso grave de agressão e sua negligência piora a situação. Os colegas de Jordi também se omitem por medo do bando de Nacho e perdem a oportunidade de salvar o jovem contribuindo indiretamente com o Bullying.
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As agressões muitas vezes começam com piadinhas e brincadeiras de mal gosto.
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A vítima não conta que sofre Bullying o que dificulta ou torna nula a busca por ajuda.
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A saída que ele encontra é infelizmente uma das mais comuns entre as vítimas de Bullying: o suicídio. Em meio a situação insustentável e sem perspectiva de mudança ele prefere tirar a própria vida acreditando que assim pouparia sofrimentos à mãe e daria um fim a tanto sofrimento. A reação dos colegas diante da morte prematura que poderia ser evitada é de choque e indignação.
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